A eficiência crescente das telecomunicações ao permitir uma queda nos preços, ampliou o acesso da tecnologia a uma classe mais ampla de trabalhadores. Estes avanços estão permitindo que pessoas trabalhem remotamente longe de um escritório central, seja a partir de casa, na estrada, ou de qualquer local.
Os telefones celulares que evoluíram da tecnologia analógica para digital, tinham em seu lançamento, em 1984,um preço médio de 4 mil dólares. Você mesmo pode comparar com o preço atual. De igual modo, a comparação pode ser feita em relação aos computadores pessoais.
Com a introdução dos celulares, notebook, e-mail e a Internet, as exigências espaciais de um escritório, já não constituem algo tão rígido como no passado. Isso significa um universo imenso de atuação, é um novo areópago como falou a Conferência de Aparecida. De igual modo, nos faz lembrar a figura do Apóstolo Paulo, que escolheu pregar em Pessinunte, na Galácia, pois aquela cidade era um centro de peregrinação à deusa Cibele. Paulo viu nos peregrinos a chance de chegar ao imenso território que ele nunca poderia ter esperança de percorrer. Quantas pessoas a serem evangelizadas não podem ser atingidas com o emprego correto dos meios de comunicação! Para aqueles que acham dispensável a Internet, damos os seguintes exemplos que ocorreram em empresas e que lhe ocasionaram a perda do “bonde” da história: quando os primeiros computadores pessoais foram inventados, e foi salientado que poderiam ser utilizados tanto na empresa como em casa, Ken Olsen (fundador da Digital Equipment Corporation) disse: “Por que alguém iria querer ter seu próprio computador?”.
Quando o telefone, recém inventado, foi inicialmente apresentado aos empresários, eles disseram: “Por que nós precisamos disto? Nós temos os mensageiros para levar as mensagens”. “Este telefone tem inconvenientes demais para ser seriamente considerado um meio de comunicação. Esta geringonça não tem nenhum valor para nós” (Memorando interno da Western Union, em 1876).Quando a primeira copiadora foi inventada, ao seu criador foi dito: “Nós não temos necessidade dela, pois temos papel carbono para fazer cópias”.
Diácono Francisco de Assis Gonçalves
Fonte: arquidiocesedesaopaulo.org.br
